sexta-feira, 19 de junho de 2015

Fim

Hoje, abri o painel aqui do blog com a intenção de excluí-lo,
Mas, vendo que ele ainda recebe visitas e que os textos que postei aqui podem auxiliar outras pessoas resolvi mantê-lo.

Eu estou desistindo das tentativas e me afastando de tudo o que possa se relacionar a esse universo da concepção.
Tentei o quanto pude ser forte, otimista, pensar que outras mulheres conseguiram engravidar depois de anos de tentativas, mas não tenho mais condição de prosseguir nesse caminho.
Sou fraca, meus limites talvez sejam menores do que os dessas outras mulheres e neste momento sinto muita dor, raiva e impotência. Além de um enorme desânimo e falta de rumo.

Sinto que devo me separar do meu marido... Quero que ele encontre alguém melhor do que eu.
Sinto que todas as coisas perderam o sentido pra mim e ninguém merece viver ao lado de alguém assim afundada em amargura e apatia.
Estou sozinha.
Não há ninguém com quem eu possa abrir tudo o que se passa dentro de mim e que possa me compreender, porque essa dor é minha e não é importante para mais ninguém. Aliás, é apenas uma bobagem para qualquer outra pessoa.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Ajuda psicológica

Já postei aqui sobre como a ansiedade pode dificultar ainda mais a nossa nada mole vida na corrida pelo bebê. Também já cheguei a conclusão de que a ansiedade pode mesmo se transformar em causa de uma infertilidade temporária, por toda a questão química que se desdobra a partir da produção dos hormônios do estresse, mas tenho certeza de que majoritariamente ansiedade e estresse são consequências da peleja de quem tenta mensalmente vislumbrar a segunda linha no teste de farmácia, números no beta HCG ou um pontinho de vida na tela do aparelho de ultrassom.

Inúmeras pesquisas dão conta de demonstrar o quão impactantes são os problemas de infertilidade na vida dos casais, e mais ainda na vida das mulheres. Culturalmente estamos fadadas a nos sentir responsáveis por algo estar dando errado nesse caminho. Mesmo que o problema esteja no homem, na maior parte das vezes, nós mulheres preferimos assumir a culpa do fracasso e o resultado disso muitas vezes desemboca em quadros de depressão e transtornos dos mais variados. Muitos relacionamentos vão pro brejo por que em algum momento um dos lados não suporta a pressão e prefere abandonar o barco.

Essas situações são comuns, são reais e devem ser levadas em consideração. Muitas mulheres que não conseguem engravidar apresentam comportamento semelhante ao de um paciente em estado terminal de vida. Sim, não é exagero! Mulheres que passam anos lidando com a frustração de não conseguir conceber podem ser tão depressivas quanto pessoas que são diagnosticadas com câncer por exemplo. Isso é dado científico!

Por isso quis compartilhar com vocês este meu achado, um site chamado Psicofértil.
A abordagem dessa iniciativa é uma maravilha! Pena que esse projeto aí fica nas terras do além tejo, lá em Portugal!
Acho que projetos assim, de amparo a casais que estão enfrentando problemas de fertilidade é uma brecha cá em nossas terras tupiniquins. (#ficaadica para o pessoal da área de psicologia!)

E às tentantes que estão lidando com as mazelas dessa luta, desejo força e coragem. E um conselho: se a tristeza está durando tempo demais, procure ajuda médica. Um terapeuta, um psicólogo, um psiquiatra, pode ser um grande aliado nesse processo.



domingo, 8 de março de 2015

Tristeza Permitida

Embora a fossa dos primeiros dias do ciclo tenha passado, quis registrar esse texto da Martha Medeiros que acho bastante apropriado pra esses dias difíceis que toda tentante (pelo menos aquelas com mais de 6 meses de tentantivas) passa.

A tristeza permitida



Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?

Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.

A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.

Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.

“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down…” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.

Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.

Martha Medeiros




quinta-feira, 5 de março de 2015

Quase dois anos ou 15º ciclo

Alô, alô você que me lê... Cá estou no 5 DC deste 15º ciclo de tentativas. No total este é o 23º mês desde que nós aqui decidimos engravidar. 
Dentre estes 23 meses, alguns ciclos não entraram na conta porque eu estava fazendo algum tipo de tratamento contraceptivo ou porque vivemos crises no casamento. Então contabilizo 14 ciclos frustrados. 
O balanço geral dessa história é bem diferente do que eu poderia imaginar quando ingressei nessa empreitada. A princípio eu tinha um instinto me dizendo que eu teria problemas de fertilidade mas junto com esse instinto também tinha um achismo bobo que me dizia que era só o marido colocar os peixinhos dele pra dentro do meu útero e voi là, seriamos pais! Hoje, depois de quase dois anos, eu me sinto cansada e triste ao me dar conta de que não tenho controle de absolutamente nada neste aspecto da minha vida. Porque, se antes a coisa que eu tinha certeza na vida é de que eu seria mãe antes dos 30, hoje só me resta a conformação com o fato de que a maternidade virá mesmo quando eu já for uma senhora balzaquiana, e olhe lá. 
Durante todo o 14º ciclo, do mês de fevereiro, eu fiquei completamente arrebatada por um sentimento de serenidade. A positividade me preencheu e eu me senti gestando o meu grãozinho de amor. Me senti mãe e acreditei que mesmo que não estivesse ocorrendo algo fisiológico naquele momento, mesmo que não tivesse nada fecundo dentro do meu útero, meu coração estava verdadeiramente pronto para a maternidade. Senti como se dali em diante seria  meramente questão de tempo para que o meu corpo começasse a dar sinais de que uma nova vida estava chegando. 
Mas aí fevereiro acabou e março chegou trazendo um novo ciclo e levando aquela sensação boa de serenidade que senti durante todo o 14º ciclo. O 15º ciclo iniciou exatamente no 1º dia de março...

E os dois ou três primeiros dias deste ciclo foram chorosos e doloridos. A frustração me manteve presa na cama por mais horas do que eu gostaria, e mais uma vez o desânimo e o desespero me machucaram, me fizeram ser ríspida e impiedosa com meu marido, rebelde e descrente em Deus.

Mas nada como um dia após o outro... Do terceiro dia em diante a gente levanta a cabeça, sacode a poeira. e dá um jeito de encontrar forças pra recomeçar. Voltei a medir a TB, encomendei testes de ovulação, comprei chás e consegui uns preparados naturais pra tomar durante este ciclo. Tentei marcar consultas com o médico especialista em fertilidade. Decidi que vou partir para o atendimento particular - porque meu plano atual não está cooperando mesmo - e marido vai fazer o tal do espermograma de luxo (aquele que custa 200 dilmas) na próxima segunda! We are on the game!

E assim vamos seguindo!

Amanhã tem mais um post da série Medicina Natural.


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Sobre o estresse e ansiedade

Hoje quero dar uma pausa na série sobre Medicina Natural pra trazer um assunto que também acho super importante.
Toda tentante que se preze já foi incomodada com a clássica frase "Relaxa que quando você menos esperar engravida". E quem nunca teve vontade de dar uma voadora no sujeito ou sujeita que nos vem com essa fórmula mágica da fertilidade? Eu mesma já sofri várias vezes com isso, mas ao mesmo tempo nunca deixei de acreditar que, realmente, o estresse e ansiedade são fatores que só nos prejudicam na corrida pelo bebê.
Como encontrar a serenidade e não se transformar na louca da fertilidade, arrancando os cabelos em cada fase lútea durante este período das tentativas eu ainda não sei, mas com certeza é preciso buscar relaxar o quanto possível para que nosso organismo trabalhe direitinho.

Arrancanoscabelo! (imagem daqui)
Navegando nessa internet sem fim, encontrei um artigo de uma médica naturopata de Toronto que faz um trabalho super bacana relacionando qualidade de vida à fertilidade da mulher, acompanhando inclusive mulheres que passam pela FIV. Como não encontrei o artigo em português, traduzi pra partilhar com vocês. É grandinho, mas explica com t-o-d-a-s as l-e-t-r-a-s porque precisamos mesmo relaxar!

Estresse e fertilidade


Todo mundo ouve dizer que o estresse pode ter um impacto negativo na sua fertilidade e saúde reprodutiva, mas você já se perguntou exatamente como? Estresse parece ser um termo tão abstrato e, não muito tempo atrás, todos os profissionais de medicina subestimavam tanto os efeitos dele em nossa saúde. Agora nós sabemos bastante sobre quão profundos podem ser os efeitos do estresse em nossa fisiologia e saúde reprodutiva. De fato, estresse é um dos maiores causadores de todas as doenças. É provavelmente a maior razão para os casos de infertilidade sem causas aparentes e pode agravar quase todos os outros diagnósticos relacionados a saúde reprodutiva.

Estresse e os hormônios do estresse podem causar infertilidade dos diferentes modos a seguir:

1- Prejudica a saúde e desenvolvimento do folículo. Estresse reduz a secreção de estrogênio do folículo, o qual reduz a espessura do endométrio e também o muco fértil.
2- Reduz a secreção de progesterona do corpo lúteo na fase lútea e assim afeta a implantação. Etresse pode causar defeitos na fase lútea.
3- Afeta o surgimento do hormonio luteinizante (LH) a partir da glândula pituitária, hormônio este que é responsável pela estimulação da ovulação.
4- Aumenta a secreção de prolactina pela glândula pituitária, a qual inibe as funções ovarianas.
5- Afeta parte do sistema imunológico, responsável por prevenir abortos no princípio da gestação.
6- Impacta negativamente muitos outros problemas de saúde que podem prejudicar a fertilidade, como a saúde da tireóide, condições do sistema imonológico, condições alergênicas, síndrome dos ovários policísticos, endometrioses e problemas gastrointestinais.

O que acontece no corpo durante o estresse?

Durante o estresse, a glandula adrenal (ou supra-renal), a qual fica situada na parte superior dos rins são estimuladas a produzir os hormônios do estresse, incluindo cortisol e adrenalina. Este processo ocorre devido a um mecanismo que se inicia no cérebro, especificamente no hipotálamo. A ativação do sistema nervoso simpático (os aspectos de fuga ou luta do sistema nervoso) acontece. O hipotálamo, a glândula pituitária e a adrenal trabalham juntos pelos mecanismos de feedback que captam os elementos estressores no ambiente e produzem os hormônios do estresse, os quais tentam melhorar as condições de sobrevivência em tempos difíceis. Apesar detes hormônios permitirem nossos corpos superarem com sucesso situações de maior tensão e estresse, eles costumam ser contraproducentes quando estamos tentando conceber.

Mecanismos pelos quais o estresse reduz a fertilidade

Cortisol, o principal hormônio do estresse, é apontado por afetar a reprodução de diversas maneiras. Ele interfere no surgimento do LH da pituitária, atrasando-o e fazendo-o ser produzido em menor intensidade. O LH é responsável pelo desenvolvimento final do folículo que se torna um corpo lúteo e pela liberação do óvulo. Isto tem muitos impactos negativos na saúde da ovulação e nos hormônios necessários à sustentação da implantação.

Para a formação de um corpo lúteo saudável é necessário produção de progesterona, a qual permite o pleno desenvolvimente do revestimento endometrial e, portanto, a implantação. Altos níveis de glucocortisóides (hormônios estressantes) são também conhecidos por reduzirem a secreção de estrogênio pelo folículo. Baixo nível de estrogênio reduzirá o muco fertil e o desenvolvimento do endométrio. A redução do estrogênio secretado pelo folículo também poderá proporcionar um desenvolvimento anormal ou inadequado do folículo.

Um estudo feito na zona rural maia revelou que as mulheres daquela população que tinham alto grau de estresse (medido pelos níveis de cortisol presentes na urina) tinham menores níveis de progesterona, entre 4 e 10 dias após a ovulação. Uma gota de progesterona neste período interfere no desenvolvimento do endométrio e na implantação. Como o estresse é relacionado aos abortos espontâneos, recentemente também foi descoberto que níveis adequados de progesterona são necessários para fortalecer a imunidade no inicio da gestação. Existem mudanças significativas que ocorrem no sisteme imunológico durante o começo da gestação, as quais previnem a mãe de apresentar rejeição ao embrião recém implantado.

Os efeitos do estresse nos níveis de progesterona podem interferir nestes processos naturais do sistema imunológico. Um estudo de 1995 revelou que mulheres que possuem jornadas de trabalho estressantes estão mais sujeitas ao aborto espontâneo. Este estudo é especialmente significativo em mulheres acima dos 32 anos, e mulheres que estão tentando engravidar pela primeira vez. Elevados níveis de cortisol foram encontrados em muitos estudos que o associam as taxas de aborto.

Efeitos sobre a "Fertilização in Vitro" e técnicas de reprodução assistida: um estudo demonstrou que mulheres que tiveram os níveis de adrenalina mais baixos no dia da captação e os níveis de adrenalina mais baixos no dia da transferência obtiveram maior sucesso no ciclo de FIV. Num estudo sobre mulheres suecas submetidas à FIV foi descoberto que aquelas que não concebiam tiveram um maior nível global de hormônios do estresse , incluindo a prolactina e cortisol na fase lútea dos ciclos, o que também comprova que o estresse afeta negativamente a implantação.

Um estudo italiano de 1996 mostrou que mulheres que são mais vulneráveis ao estresse tem piores resultados em FIV. Evidencias Conclusivas estão crescendo para uma nova condição chamada de "síndrome do estresse gestacional". Esta sídrome indica que mulheres que apresentam altos níveis de estresse e ansiedade são mais sujeitas a perdas no início da gestação. Esta sídrome também atesta que mulheres com menores níveis de estresse e ansiedade são mais propensas a obterem sucesso em técnicas de reprodução assistida. E esta sídrome pode parecer "senso comum" para a maioria de nós, mas precisamos considerar o quão importante ela realmente é. A ideia da "sídrome do estresse gestacional" vem de um grande arcabouço de evidências, nas quais o estresse foi apontado como principal impactante na fertilidade feminina por meio de muitas vias.

Se o papel da medicina é alcançar o melhor resultado para todos os pacientes de infertilidade, pacientes e médicos também devem levar em consideração o diagnóstico de estresse tanto quanto outros diagnósticos relacionados com a saúde reprodutiva.


Por Dr. Fiona McCulloch, da clínica de naturopatia White Lotus
(livre tradução por Gê Oliva - www.potencialmentemae.blogspot.com - e texto original aqui)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Medicina Natural # 1 - Presentes da Amazônia

Iniciando a série de postagens sobre plantas com propriedades medicinais bacanas pra nós tentantes resolvi falar do elixir pop dos pops entre a mulherada que assim como eu dá valor para tratamentos mais naturais. O combinado de chás das cascas de duas plantas que são encontradas na nossa floresta Amazônica, o cipó Unha de Gato (Uncária tomentosa) e a árvore Uxi Amarelo (Endopleura uchi).

Unha de Gato


A Unha de Gato é uma planta trepadeira, um cipó, que geralmente cresce apoiada em outra árvore. Recebeu este nome porque dentro de suas folhas existe uma formação espinhosa muito semelhante a de uma unha de gato mesmo. 
É uma planta muito popular no Peru e seu poder curativo é mundialmente reconhecido no tratamento de tumores, artrites, reumatismos, inflamações de um modo geral. Além disso a Unha de Gato é antiviral, citostática, depurativa, diurética, hipotensora, imunoestimulante, regeneradora e vermífuga. Quer dizer, é um verdadeiro presente da natureza para a nossa saúde, gente!


Encontrada em lojas de produtos naturais, a Unha de Gato costuma ser vendida em pacotes prontos para o preparo do chá que deve ser feito da seguinte maneira:
1 colher de sopa da casca triturada para 1 litro de água, ferver por 10 minutos e deixar abafado por mais 10 minutos para em seguida ser coado. 
O chá pode ser adoçado com mel, mas o ideal é beber puro e pode ser conservado por um dia fora da geladeira.
Para o tratamento de inflamações, cistos e miomas uterinos, recomenda-se ingestão diária de meio litro do chá, sendo 250ml após o almoço e 250ml no fim da tarde, iniciando o tratamento no primeiro dia da menstruação até o primeiro dia fértil do ciclo.

Uxi Amarelo


Uma árvore alta, nativa da Amazônia, Uxi Amarelo é uma planta considerada por muitos como milagrosa. Produz um fruto muito consumido e considerado saboroso pelos nativos da região norte do Brasil.
As propriedades desta árvore são muitas e tem ação semelhante a Unha de Gato, pois ela também é anti-inflamatória, antimutagênica, antioxidante, antitumoral, antiviral, citostática, depurativa, diurética, hipotensora, imunoestimulante, regeneradora celular e vermífuga.
Seu diferencial está justamente em ser reconhecida como um poderoso aliado no tratamento especifico da fertilidade feminina.

O preparo do chá é feito da mesma maneira que se faz com a Unha de Gato: 1 colher de sopa da casca triturada para 1 litro de água, deixar ferver por 10 minutos e em seguida deixar abafado por mais 10 minutos para então ser coado. 
Também recomenda-se a ingestão diária de 500ml do chá, de preferência sem adoçar, sendo 250ml pela manhã e 250ml a noite, antes de deitar-se, do primeiro dia do ciclo ao primeiro dia fértil.
 ...

O tratamento com estas duas plantas costuma ser combinado pois em conjunto, Unha de Gato e Uxi Amarelo, são capazes de combater afecções diversas e, ao mesmo tempo, fortalecer o sistema imunológico. 

Há relatos de mulheres que conseguiram resultados satisfatórios no combate de miomas uterinos e cistos ovarianos, bem como mulheres que tinham dificuldade de engravidar e conseguiram pouco depois de realizar o tratamento com os chás.

Eu, particularmente, não fiz uso destas plantas porque não encontrei em minha cidade. Mas conheço pessoas que utilizaram e engravidaram em seguida.

Agora um videozinho para conhecer um pouco mais dessas maravilhas da natureza:

Atenção!
É importante lembrar que o uso de chá por mulheres grávidas deve ser evitado, pois mesmo plantas que atuam a favor da fertilidade, durante a gestação podem ter efeito abortivo.


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Explicando coisas pendentes

Ah, gente, eu sei que combinei de começar as postagens sobre as planteeenhas medicinais e suas propriedades lindas hoje, mas fui dar uma lida nas postagens mais antigas e me senti na obrigação de esclarecer algumas coisas que ficaram emboladas no meio de campo.
Bom, pra começá, em agosto eu fiz a temida histerossalpingo, escrevi aqui tudin, contando pra vocês verem o terror que foi, me condenei achando que do jeito que tava não tinha muita condição de eu conseguir engravidar e falei que ia voltar no meu GO pra ele dar direcionamento.
Aconteceu que eu voltei no meu GO e ele me encaminhou para outro dotô que é especialista em fertilidade e eu fiz então a primeira consulta com esse novo dotô. (Logo em seguida meu GO querido deixou de atender por plano e agora só particular. Me senti órfã!)

Pra encurtar a prosa e ao mesmo tempo deixar vocês a par do ocorrido todo com o dotô especialista em fertildiade, resumo a consulta em uma frase: começar de novo!
Pois é, o médico viu o resultado da histerossalpingo, viu minhas US da vida inteira e hemogramas todos, mas achou que o problema pode estar é em marido. Ele concordou comigo que uma video (pra remover o cisto e ver se tem mais alguma coisa) + histeroscopia cirúrgica (pra remover o pólipo no útero)  poderia aprimorar a investigação e resolver meus problemas logo, mas achou mais importante pedir um espermograma completo pra marido, porque ele deu uma olhada no espermograma que a gente já tinha em mãos e achou que os valores não tavam muito confiáveis. Daí ele pediu um espermograma tão, mas tão específico que só é feito em uma única clínica aqui onde moro e pediu pra retornar pra ele o quanto antes. Só que, marido não tem plano e o tal do espermograma custa R$200 dilmas.

Então o babado é que em setembro marido e eu viajamos prazoropa e só retornarmos no fim de outubro. Felizes - pela viagem - mas falidos. E depois de passar uns dias nas casas dos meus cunhados e irmã com aquela criançada toda, aquela mulherada fértil toda, eu fiquei abatida... Então juntou a pobreza com a deprê e nós não demos prosseguimento foi em nada. Nem espermograma, nem cirurgia.

Depois, eu larguei mão do assunto gravidez de lá até este mês de fevereiro. Por isso que não tenho notícias nenhuma de exames por hora.

Mas, mais tarde começo a série de postagens que combinei antes e conto outras novidades pra vocês ;)